E do nada...

Eu tinha tirado o dia de folga e não segui nenhum dos meus planos. Ao invés disso, fiquei entediada lendo mangás (outra linha que eu cruzei no bem sucedido descontrole da minha vida) e de repente já era quase 1h30 da manhã.

Me aconcheguei na cama pra dormir e então, sem nenhum motivo, sem nenhuma razão que poderia justificar isso: lembrei do meu pai.
Não apenas lembrei dele, como lembrei da última vez em que falei com ele. E eu, que nem ao menos me recordo da última vez que chorei, me vi com o rosto molhado de lágrimas que saíram sem nenhum esforço.


Sobre gostos e uma coisa levando a outra

Semana passada eu tive um sonho doido. Desses que a gente nem consegue explicar direito porque foi muito confuso e você só tem uns flashs de memória meio bagunçados. Mas me lembro de duas coisas:

1. o Harry Styles tava nele - e isso me fez ficar cantando Watermelon Sugar o dia inteeeeiro!

2. alguém (não era o Harry, mas não sei quem era) me dizia: "tudo o que você viveu te trouxe até aqui, não é incrível?"

Os lugares que quero conhecer nos próximos anos

Eu amo viajar e sou dessas pessoas que voltam de uma viagem e já começam a pensar na próxima. Só meu cartão de crédito sabe a realidade que as fotos não mostram. Fui totalmente influenciada pelo desenho da Carmen Sandiego na infância e não nego. rs
Apesar da pandemia ter fechado as fronteiras, resolvi deixar a minha lista de lugares que quero conhecer antes dos 40 anos em ordem.

Começando pelo lugar que eu iria passar minhas férias esse ano, mas não rolou:

1. Itália

Sobre pais, alface e viagens

Quando eu era criança, eu era doida pelo meu pai. Era Deus no céu, meu pai na terra.
Ele morreu quando eu tinha 13 anos e a última coisa que ele disse pra minha mãe sobre mim, era pra ela me apoiar em qualquer área que eu quisesse seguir, porque eu iria conseguir. 

Já minha mãe sempre foi a minha maior apoiadora mesmo não falando sobre isso - ela demonstra com ações, não com palavras. Ela nunca foi do tipo que abraça sem motivo e sempre me disse que não criou nenhuma filha pra ser princesa, mas pra ser guerreira. rs 

Quase 50 dias

Amanhã completo meu 50º dia da quarentena. Tenho trabalhado de casa e acho que nunca fiz tanta faxina na vida quanto agora que vejo a poeira "pousando" nos móveis ao longo do dia. Respondo os e-mails e já tô pegando o aspirador. Também nunca tinha lavado as embalagens com água e sabão depois de chegar do mercado e quando foi que a gente achou que isso seria o novo normal das nossas vidas?

Por falar nisso, conversando com uma amiga há alguns dias, ela disse sobre como quer que as coisas voltem ao normal. Mas não sei se qualquer coisa voltará a ser como era antes dessa pandemia. Não digo que "todo o estilo de vida da humanidade irá mudar", mas talvez algumas pequenas coisas, quem sabe?

32 anos e na quarentena

De todos os meus aniversários, esse com certeza vai ser um que sempre vou falar: "e quando fiz 32 anos e não vi ninguém porque estávamos em quarentena no meio de uma pandemia mundial?" Ai, Gabi... só quem viveu sabe. rs

Minhas séries asiáticas preferidas

Quase 4 anos depois de ter entrado nesse mundo dos doramas, já perdi a conta de quantas séries da Ásia já assisti. A maioria foram coreanas, mas já me tornei uma profissional em saber diferenciar os idiomas entre coreano, japonês e chinês. Nem me perguntem como que eu não sei explicar.

Mas por algum motivo, tem muita gente que ainda se surpreende quando descobre que prefiro mil vezes essas séries do que alguma norte-americana com várias temporadas. Se tem beijo logo de cara, eu já não quero. Precisa ter pelo menos 8 episódios de sorrisinhos, lámen compartilhado e mãos esbarrando sem querer pra gente acreditar no romance do casal protagonista... Enquanto não tiver a cena na chuva/neve não dá pra acreditar nesse amor não.

Dito isso, separei a minha lista de preferidos-10-de-10, começando pela série que a Verônica recebeu cerca de 84 áudios enquanto eu assistia ENLOUQUECIDA a cada plot twist. Pode entrar:

- Pinocchio

Mundo mundo vasto mundo: Portugal

Esse post eu estava devendo para meus amigos há anos um tempo. 
Ele contém meu roteiro em Portugal, esse país que eu nunca pensei em conhecer e acabei me apaixonando perdidamente.

Obviamente, esses são os lugares que eu conheci e recomendo pros meus amigos irem também. Não sou guia de turismo, então tudo aqui é bem pessoal e pode nem ser o tipo de rolê que você gosta. rs

Começando por:

Lisboa  
Provavelmente, uma das minhas cidades preferidas do mundo (e daí que eu não conheço tantas assim? me deixa). Sempre que piso em Lisboa há dois lugares que eu tenho que ir quase no mesmo dia: o Terreiro do Paço e o Castelo de São Jorge.

teve até arco-íris nesse dia rs

As pequenas coisas

Eu gosto de sapatos coloridos, de coisas com desenho de estrelas e de blusas com glitter. Não gosto de doces muito doces. Também não gosto de viajar de avião, mas não por ter medo de voar (não tenho medo). Meu problema é que enjoo em todos os meios de transportes existentes.

Sobre planejamentos

Modéstia à parte, sou uma das pessoas mais organizadas que conheço e essa é uma verdade que qualquer amigo próximo pode confirmar. Cheguei em um nível em que eu planejo até os dias que não terei planejamento.

Mesmo assim, mais vezes do que posso contar, minha vida se enche dos "de repente" (como diz minha mãe). Acordo numa segunda-feira para ir ao escritório, com nada de anormal agendado para a semana e então, três dias depois, estou num aeroporto para uma viagem de trabalho para outro país. Já aconteceu de verdade.

Às vezes penso que tento me organizar o máximo que posso porque sei que mais dia, menos dia, coisas assim vão acontecer e não há o que eu possa fazer - nem sempre as surpresas são boas, mas faz parte da vida também.

Mas a verdade é uma só: eu me organizo porque sou desorganizada. E preguiçosa. E amo demais procrastinar até o último momento. 


Não pensei em um título bom...

Eu queria muito escrever aqui mais vezes. Mesmo.
Hoje resolvi que faria isso enquanto o celular está em outro cômodo carregando.
Mas parece que sempre nos dias em que eu quero, eu não consigo.

Porque no fundo, no fundo, eu sempre escrevi sem precisar pensar muito. O que eu quero dizer sai muito mais fácil quando eu não fico tentando organizar meus pensamentos pra fazer sentido ou quando começo a reparar se estou repetindo as palavras - um hábito de uma matéria que eu tinha na faculdade, que descontava 0,25 pontos por palavra repetida no parágrafo. Aqui eu teria perdido alguns pontos tranquilamente, mas sou eu mesma que vou me dar nota quando terminar.

E de repente...

...eu pisquei e se passaram 10 anos desde que comecei com esse blog.
Era pra ser um local para eu escrever às vezes, "treinar" um pouco depois da formatura em jornalismo. Lembro de pensar que se eu não conseguisse um emprego na minha área naquele ano, nunca mais conseguiria. Eu, tão otimista, estava vendo a vida em cores bem confusas.

Tecnicamente eu nunca trabalhei com jornalismo.
Quero dizer... mais ou menos.
É meio confuso de explicar...

Trabalhei com assessoria de imprensa, trabalhei com comunicação em geral, mas nunca fui repórter (a Vitorinha de 8 anos chora). Também nunca fiz a pós em jornalismo literário que eu me prometi fazer depois de 1 ano formada (passou uma década, fiz outra graduação, mas a pós que era bom: niente).


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