30 coisas em 30 meses antes dos 30 anos

Li o post da Luciana na Caixa Preta e achei linda a ideia de "101 coisas para fazer em 1001 dias". Porque sou louca e adoro listas.
O problema foi que percebi que sou uma pessoa de poucos sonhos (RISOS) e só cheguei a 57 "coisas" na lista. 

Maaaaaaaaaaaaaaaaaaas, a partir de novembro, faltarão exatos 30 meses para eu chegar aos 30 anos.
Então adaptei a ideia e criei uma lista de 30 coisas para fazer em 30 meses antes dos 30 anos. \o/

A lista não está em ordem, só joguei tudo ali e vou fazendo o que der a cada mês (já comecei sem foco, veja bem).

Dias cinzas

um poema bobo para um dia fuem

Deitar um pouquinho
Virar pro ladinho
Chorar um cadinho

Pensar um montão
Sem nenhuma conclusão
E desistir por exaustão


Lar

Lar pode ser uma pessoa. Uma casa. Uma época.
Pode ser um abraço. Uma carta. Uma foto.
O local onde o wi-fi conecta automaticamente. Uma cidade inteira.

Encerrando ciclos

Faz tempo que eu não posto? Faz tempo que eu não posto.
Faz tempo que eu não gravo vídeo? Até que não, vai. Me dá uma moral.

A verdade é que tem tanta coisa acontecendo e ando só reclamando de cansaço e dor nas costas (como vocês podem reparar no twitter), que nem tema pra escrever eu encontro - acho que deveria escrever sobre o MasterChef, porque é a "coisa" mais animada da minha vida semana (até na tv meu tweet apareceu rs).

E olha que teve bastante coisa legal: tô estudando again; criei vergonha na cara e comecei a procurar um curso pra, finalmente, me dedicar ao inglês (a.k.a. minha cruz); mediei um evento com jovens autores; saí na VejaSP com outros amigos vlogueiros e comecei a planejar minhas férias (eeee! \o/).

Mas, entre tudo que me aconteceu nos últimos meses, minha "coisa preferida" tem sido encerrar ciclos.

Um conto em 6 linhas sobre o amor

Às vezes não são borboletas no estômago.
É má digestão.

Às vezes não é o príncipe encantado.
É meio sapo, meio pamonha.

Siga seus feelings
Você sabe mais. rs 
;)

Escreve. Apaga. A eterna luta

Escrevi um texto.
Apaguei.
Escrevi outro.
Apaguei.
Escrevi mais 3.
Apaguei todos.

Se fossem papeis, teria rasgado cada um.

Como cartas que nunca foram enviadas, todos temos textos que deixaram de existir.
Porque existem dias, em que escrever é tudo que você pode fazer, mas é tudo que você não quer compartilhar.

Das coisas simples (e boas) que me fazem sorrir

Dormir > Acordar achando que está atrasado > Perceber que ainda tem algumas horas de sono pela frente. Ou que é sábado.
Risada de criança.
Achar o que você queria comprar há tempos, em promoção.
Ter amigos de infância e ainda rir que nem idiota sempre que saírem.
Cheiro de roupa limpa no varal.
Terminar todas as tarefas do dia que você tinha para fazer.
Pão na chapa e leite com nescau.
Conseguir pintar as unhas sem borrar (ou sujar a roupa, os dedos, o sofá, a vida).
Banho de chuva no verão.
Ir ao cinema numa segunda-feira.
Abraços de gente que se ama.
Receber mensagem de bom dia. Ou boa noite. Ou os dois.
Perdoar.
Pensar em razões para ser grato.
Observar um casal de velhinhos andando de mãos dadas na rua.
Rever fotos de infância.
Contar histórias.
Conseguir virar a panqueca sacudindo a frigideira.
Suspirar por um motivo bom.

a gente

aqueles dias em que a gente gostaria de ser outra gente, porque lembra que existe por aí muita gente mais que a gente. mais legal. mais divertida. mais calma. mais aventureira. mais ligada no botão do "dane-se".

não é nada pessoal, mas às vezes a gente acha que a gente tá desvalorizado no câmbio da auto-estima. e que qualquer gente tá valendo mais. e que tem gente demais correndo numa disputa maluca de "quem faz/tem mais antes dos 30!". e a gente sabe que tudo isso é bobagem. mas deixam a gente com cara de bobo quando descobrem que a gente não gosta de correr e só quer andar devagar por outra trilha.


10 anos depois

Se tem uma idade que eu voltaria se o Gênio da Lâmpada aparecesse, seria para os 17 anos. Não só porque foi um ano incrível, mas também porque havia uma sensação boa por se estar terminando o Ensino Médio, junto com a empolgação de estar perto da maioridade, além de todos aqueles sonhos que nos fazem acreditar que o futuro é uma estrada de tijolinhos dourados a caminho de Oz.

Dez anos depois, eu percebo que não tem Oz nenhum, não. E esse monte de tijolinho dá calos nos pés - e cansa. Mas hoje, ao completar 27 anos (é. pois é), eu percebo que apesar de tudo, a vida pode sim ser maravilhosa.

Talvez, se me fosse dada outra chance, eu tomaria uma ou outra decisão diferente, nada que mudaria tanto as coisas. 
Até mesmo as decepções me serviram pro bem, de uma forma ou outra. 

eu, ao lembrar que cheguei nos 27 anos. hahahah

A vida, meu bem

A vida, meu bem, é louca. Mas é boa.
Tem horas que você vai ter que respirar fundo pra não surtar, e vão ter horas em que você vai querer muito surtar e vai gritar. Ou chorar. Ou tudo isso junto. Se isso acontecer, tudo bem. É normal. Só não desconte nos outros e tudo ficará bem.

Também existirão momentos na sua vida em que você vai se cobrar muito.
Geralmente isso começa depois dos 18 anos. Ou depois dos 20. Ou assim que você tem um diploma da faculdade em mãos e não sabe o que fazer agora. Isso também é normal, acredite. E pode ser difícil de imaginar isso agora, mas se você for fazendo suas escolhas sem pressa, tudo vai se acertando ao longo do caminho. 

Se um dia gravarem um filme sobre Paul McCartney

Se um dia gravarem um filme sobre Paul McCartney, Diego Luna TERÁ que ganhar o papel principal.

Motivo 1: ele é bom ator.
Motivo 2: ele é fofo.
Motivo 3: ele é a FUÇA do Paul.

Não é o Diego Luna.
É o Paul McCartney.
Não tô falando que são iguais?!

Move. Eat. Learn

Encontrei, por acaso, esses vídeos novamente.
Assisti pela primeira vez em 2012 e acho que cheguei a postar por aqui ou não.
Eles foram feitos por três amigos australianos que viajaram por 11 países diferentes, durante 44 dias.

Um mundo de experiências fantásticas, unidas por uma edição mais linda ainda e que dá aquela vontade de pegar uma mala e ir embora cheio de inspiração!



6 motivos para assistir “O Clube dos Cinco”

Essa postagem, originalmente, foi postada aqui em algum dia do ano passado (ou de 2013. sei lá). Mas salvei antes do reboot pra reaproveitar. rs 
Como ontem o filme completou 30 anos (segundo o AdoroCinema), é o melhor momento pra repostar e tentar convencer o resto da humanidade que ainda não assistiu esse filme.

Assisti "O Clube dos Cinco" na adolescência e ele se tornou, automaticamente, um dos meus filmes preferidos da vida. Se você nunca assistiu merece uns tapas está perdendo um dos maiores clássicos dos anos 1980, que continua fazendo sentido hoje em dia.
Sinopse: Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam


Se você nunca assistiu, vou te dar uma lista com 6 motivos pra você criar vergonha nessa cara! ver: 

Sobre começar de novo

Este blog teve início em 1º de janeiro de 2010. 
Durante 5 anos foi o lugar onde eu poderia escrever o que eu quisesse, já que as pessoas que liam eram, basicamente, as pessoas com quem eu falaria os assuntos postados.

Então escrevi.
Sobre a vida, sobre músicas, sobre filmes, sobre coisas nerds, sobre Deus, sobre dores, sobre sonhos, sobre coisas engraçadas, sobre a lei de Murphy, sobre conquistas, sobre espera, sobre gratidão, sobre desilusões, sobre receber além do que se pediu...

Eu escrevi sobre mim.


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